
Acima de tudo isso, porém, sempre admirei a ex-vocalista, Tarja Turunen. Não só a voz perfeita, como as atitudes, a postura, a presença de palco, o bom humor, a simpatia. Enfim.
A primeira vez que a vi ao vivo foi frustrante. Apesar de ter passado oito horas na fila da casa de shows, acabei assistindo tudo pelo telão. A voz continuava bombástica, mas não consegui vê-la de perto uma única vez sequer.
Por isso, sabia que não podia perder a oportunidade de vê-la novamente. E isso aconteceu ontem, em seu primeiro show no Brasil em carreira solo. Apesar de não ter chegado cedo, consegui um lugar privilegiado, na grade, como se diz, de cara para o gol.
E posso dizer que, em minha humilde opinião, foi o melhor show da minha vida, superando, inclusive, o do próprio Nightwish. Ela estava muito mais simpática, solícita e falante na noite de ontem. Falou em português com a platéia durante boa parte do show, tocou piano, interagiu com o público... enfim, parecia uma pessoa completamente diferente daquela Tarja que esteve aqui quatro anos atrás, e que praticamente só abriu a boca no palco para cantar.
Não há como descrever com palavras a sensação de ver seu ídolo tão de perto. Eu poderia tentar escrever uma resenha do show, mas isso vai ter que esperar. Por enquanto, a euforia ainda é grande para permitir uma análise racional. No momento, não consigo nem avaliar se a qualidade do som estava boa, se ela desafinou, se os músicos da banda são bons, nem nada. A única coisa que posso dizer é que estou em êxtase. Logo quando ela começou a cantar a emoção tomou conta de tal forma que eu só conseguia berrar toda a letra da música, como se ela pudesse me ouvir. Acordei sem voz esta manhã, mas valeu a pena.
Seria tietagem eu dizer que ela me deu tchauzinho e fez o sinal típico do heavy metal \,,/ para mim, e que fiquei tão perto do palco que meu amigo chegou a tocar a mão dela. Mas, fanatismos à parte, é inenarrável a emoção que senti naquele momento. Era eu, a música, e mais nada. A realização de um sonho. Um motivo para eu pensar que, apesar do gosto amargo que este agosto deixou, sempre existe uma luz no fim do túnel.
Seria tietagem eu dizer que ela me deu tchauzinho e fez o sinal típico do heavy metal \,,/ para mim, e que fiquei tão perto do palco que meu amigo chegou a tocar a mão dela. Mas, fanatismos à parte, é inenarrável a emoção que senti naquele momento. Era eu, a música, e mais nada. A realização de um sonho. Um motivo para eu pensar que, apesar do gosto amargo que este agosto deixou, sempre existe uma luz no fim do túnel.
"For my dreams I hold my life, for wishes I behold my nights."
No fim das contas, acabou sendo um ótimo desfecho para um mês que trouxe tantas intempéries. Agora, que venha o Nightwish, em novembro. :)
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