quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Eu, que não amo você, envelheci dez anos ou mais neste último mês.

Nove de setembro de 2008 é uma data marcante e dolorida. Foi em um nove de setembro, há longínquos vinte e quatro meses, que o sonho começou. E há exatamente um mês o sonho chegou ao fim.

Dois anos atrás, ficamos pela primeira vez. Lembrando disto, agora, parece tão distante que eu quase não lembro como foi que as coisas se desenrolaram, a tal ponto que, depois que tudo acabou, ficou um vazio, como se uma parte de mim tivesse sido arrancada com tanta força que, mesmo depois de trinta longos dias, continua a doer.

É claro que eu sinto falta de carinho, de atenção, da companhia sempre sincera, de sexo, de afeto, e de todas essas coisas que se foram naquele nove de agosto. Mas o que incomoda, de verdade, é a convicção de que poderia ter sido para sempre. Dói ver os planos que até bem pouco tempo atrás eram viáveis caírem por terra de repente. Depois de tantas idas e vindas, o fim, agora, é definitivo. E, honestamente, continuo sem saber se acho que isto é motivo para alívio ou desespero.


"Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais. Se você tivesse tido calma pra esperar. Se você quisesse poderia reverter. Se você crescesse, e então se desculpasse. Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo...É que eu não posso mais."
(Digitais - Isabella Taviani)

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